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As 60 marcas mais valiosas do Brasil em 2019 — Skol perde trono

Bradesco assume a liderança do ranking, com valor de US$9,4 bilhões. Skol cai para terceiro lugar e Magazine Luiza brilha no varejo com alta de 276%

São Paulo – As 60 marcas mais valiosas do Brasil somam US$ 69,9 bilhões em 2019, um alta de 11% em relação ao ano passado, segundo a nova edição do ranking BrandZ Brasil, realizado pela WPP e a Kantar.

Desbancando a liderança de seis anos consecutivos da cerveja Skol, o banco Bradesco lidera a lista como a marca mais valiosa do país, com US$ 9,4 bilhões em 2019, um aumento vertiginoso de valor em 35% ante os US$ 7 bilhões de 2018. No segundo lugar do ranking, subindo uma posição, aparece o Itaú, com valor de marca estimado em US$ 8,3 bilhões.

Apesar de despencar duas posições, a Skol se mantém como a cerveja mais valiosa do Brasil, com US$ 7,2 bilhões, uma queda de 12% ante 2018. A variação negativa de valor acompanha outras marcas do setor cervejeiro, como Brahma (-16%), Antarctica (-10), Bohemia (-19%) e Schin (-3%).

“O consumo de cervejarias artesanais aumentou muito, e elas estão tirando vantagem em percepção de marca. Ambev e Skol perderam um pouco de espaço nesse processo. Além disso, vemos que as mulheres começam a se destacar no mercado de consumo de cerveja, optando por marcas artesanais”, diz ao site EXAME o diretor executivo da Kantar Brasil, Eduardo Tomiya.

Apesar de despencar duas posições, a Skol se mantém como a cerveja mais valiosa do Brasil, com US$ 7,2 bilhões, uma queda de 12% ante 2018. A variação negativa de valor acompanha outras marcas do setor cervejeiro, como Brahma (-16%), Antarctica (-10), Bohemia (-19%) e Schin (-3%).

“O consumo de cervejarias artesanais aumentou muito, e elas estão tirando vantagem em percepção de marca. Ambev e Skol perderam um pouco de espaço nesse processo. Além disso, vemos que as mulheres começam a se destacar no mercado de consumo de cerveja, optando por marcas artesanais”, diz ao site EXAME o diretor executivo da Kantar Brasil, Eduardo Tomiya.

O salto do varejo

Além das instituições financeiras, outro setor que puxou a alta da valorização das marcas foi o varejo. Em particular, três empresas brilharam: Magazine Luiza (7º lugar)com crescimento de 276% em valor de marca — maior incremento entre todas as listadas no Top60; a rede varejista de moda Renner (9º), que aumentou o valor da sua marca em 132%; e as Lojas Americanas (16º), com alta de 23%.

Para Tomiya, a experiência omnichannel, com integração entre off e online, foi determinante para o sucesso do setor varejista, nos casos do Magazine Luiza e Lojas Americanas. Já para a Renner, melhorar a experiência do consumidor fez toda a diferença: a rede investiu em atendimento em numa nova disposição dos produtos nas lojas, entre outras estratégias.

“No cenário econômico complicado que o Brasil atravessa, com projeção de crescimento do PIB em queda, essas empresas promoverem novas experiências e se mostraram capazes de se reinventar. Marcas que reagem mais rápido à crise tendem a se valorizar mais”, avalia o especialista.

A metodologia do ranking das marcas mais valiosas levam em consideração o valor financeiro (dados bolsa e da Bloomberg), além do valor de contribuição de marca: proporção do valor financeiro de uma marca gerado por sua capacidade de aumentar o volume de compra e carregar um premium price (metodologia Kantar).

Fonte: Exame

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